"O som do instrumento é como a voz do cantor! Não é necessário que seja a mais bonita de todas, mas a mais bonita que ele consegue com seu material vocal. Nem todos têm um Stradivarius, mas, conhecendo a técnica correta para se obter o melhor som de cada instrumento, o bom intérprete terá a possibilidade de enriquecer sua música de maneira brilhante, expressando todas as nuances musicais que puder imaginar. Seu texto musical será tão interessante que todos se aplicarão em ouvi-lo pois sua música será muito mais rica, variada e colorida!"
Luis Carlos Justi - oboé (orientador)
professor-doutor da UNIRIO

"O estudo da sonoridade, em minha opinião, deve levar em conta aspectos técnicos e musicais (assim como sua inter-relação).
Do ponto de vista técnico, objetiva-se o absoluto controle do arco no que se refere ao ponto de contato arco e cordas (durante todo o transcurso da arcada), distância do cavalete, pressão, velocidade, inclinação do arco, divisão do arco, controle da angulação do arco com as cordas e outros. Enfim, deve-se desenvolver consciência e habilidade para lidar e dominar essas diversas variáveis.
O aspecto musical se refere à concepção de som, (reprodução do som concebido na imaginação), controle contínuo de qualidade e alternâncias de tipos de som (mais concentrado - perto do cavalete, mais etéreo - sobre o espelho, etc), aliado ao estudo de alguns tipos de vibrato (mais lento, mais rápido, etc.), adequando cada um ao caráter musical desejado."
Michel Bessler - violino
professor da EM-UFRJ e Spalla da OSB

"A pesquisa da violinista Taís Soares sobre produção sonora pretende trazer esta questão à luz de um processo objetivo e sólido. Oferece subsídios práticos nessa área normalmente abordada de forma empírica e pessoal."
Paulo Bosísio - violino
(co-orientador)
professor-doutor da UNIRIO
"O desenvolvimento na pedagogia no último século, junto com o estudo do cérebro, tem conquistado novas ferramentas para uma educação efetiva e lúdica.
Os trabalhos especiais destas pedagogias, como é o caso do 'Ponto de contato', são de tamanha riqueza, como conseguir alcançar a Arte com palavras e exercícios. Para professores e alunos em geral, recomendo este 'site' voltado para pesquisa de desenvolvimento do som, do arco, no fim: da expressividade."
Carla Rincón - violino
Quarteto Radamés Gnatalli, Projeto Bem-me-quer e Zeca Pagodinho
""Desde os primórdios da música para instrumentos de cordas o arco (e sua técnica) foi considerado o maior desafio e ao mesmo tempo o principal recurso para se fazer MÚSICA. Temos uma carta interessantíssima que o virtuose, compositor e didata barroco Giuseppe Tartini escreveu para sua aluna "Signora Lombardini" na qual o mestre recomenda o estudo incansável do ataque entre o arco e as cordas. Mais tarde, G. B. Viotti chegou a escrever que 'o violino é o arco!'.
O ponto de contato entre arco e corda é a "fecundação" do som, o momento e o lugar onde o som é gerado, adquire personalidade, cor, caráter, e onde começa sua viagem para chegar ao ouvido e aos corações das pessoas.
Portanto considero o estudo dos pontos de contato entre arco e corda, e suas relações com peso e velocidade, de fundamental importância para qualquer instrumentista de cordas.
Acredito que o trabalho que Taís Soares está desenvolvendo será precioso para qualquer instrumentista que queira explorar todas as possibilidades expressivas do violino assim como dos outros instrumentos de cordas."
Emmanuele Baldini - violino
Spalla da OSESP